As plataformas do Instagram, WhatsApp, Twitter e Snapchat fazem parte da vida de milhões de pessoas, mas a origem dos nomes dessas plataformas é pouco conhecida pelos usuários.
Alguns fundadores recorreram às funcionalidades oferecidas pelos serviços para nomeá-los, enquanto outros procuraram inspiração em dicionários para chegar à decisão final. Confira a seguir como o Skype foi chamado no início, de onde Mark Zuckerberg tirou “Facebook”, a combinação de termos que formaram o Pinterest, entre outros.
1. Tumblr
O nome do serviço tem origem no fato de ele ser um tumblelog, uma espécie de blog com postagens curtas de, no máximo, um parágrafo que permitiam incluir arquivos como fotos, vídeos e GIFs. O verbo “tumble“, em inglês, significa algo como “cair subitamente”/”tombar” e a ideia era fazer as pessoas “despencassem” em bits de informações que elas gostem.
Na época, já havia duas opções semelhantes disponíveis, mas a ferramenta foi a primeira a fazer sucesso. O nome pode ter ajudado nesse processo. “Quando começamos o Tumblr, havia um movimento de rápido crescimento na blogosfera na direção de um formato chamado ‘tumblelogs‘. E foi de onde veio a inspiração para Tumbrl”, explicou o criador da ferramenta David Karp, ao site The Economist.
2. Facebook
A rede social mais famosa do mundo ganhou esse nome quando seus criadores ainda estavam na faculdade. O então aluno da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, Mark Zuckerberg criou uma versão online do diretório no dormitório acadêmico. A instituição chamava o serviço de “Face Book” (livro de rostos, em livre tradução) por se tratar, literalmente, de livros com os rostos dos estudantes que circulavam pelo lugar. A plataforma serviu de inspiração para o jovem programador criar algumas redes sociais para todo o campus, como a FaceMash, que permitia aos alunos elaborassem um ranking de atratividade de seus colegas.
A ferramenta foi proibida pela universidade, mas Zuckerberg e seus colegas não desistiram, até o surgimento do “Thefacebook”. A primeira versão consistia em um endereço eletrônico para os estudantes de Harvard, no qual também era possível encontrar as pessoas do curso, descobrir quem estava nas mesmas aulas, encontrar amigos de amigos e conferir quem acessava sua página na rede. Em 2005, já com um milhão de contas ativas, os criadores compraram o domínio “www.facebook.com” por US$ 200 mil, retiraram de vez o “The” do nome e reformulam o visual da plataforma, a fim de torná-la mais amigável.
3. Snapchat
O Snapchat é mais uma social com o nome relacionado à sua funcionalidade. “Snap“, em inglês, significa estalo e, na época do lançamento da plataforma em 2011, ela só permitia o envio de imagens efêmeras, que apagavam logo depois de visualizadas, ou seja, sumiam em um estalar de dedos. Como ainda não havia a função de publicações para todos os contatos em uma timeline, as fotos só podiam ser enviadas dentro das janelas de conversas, também chamadas de chats. Logo, snapchats são conversas que somem num estalar de dedos.
4. Instagram
Os criadores do Instagram também usaram o diferencial oferecido pelo app para buscar inspiração para o nome.”Insta” vem de “Instant Camera“, que significa câmera instantânea, em livre tradução. Já “Gram” foi tirado de “telegram“, ou seja, telegrama — forma mais rápida de enviar uma mensagem via correio, antigamente. Para quem não se lembra, quando foi lançada, a rede social tinha a proposta de compartilhar fotos no momento em que estavam sendo vividas. As capturas só podiam ser feitas dentro do app e precisavam ser compartilhadas até 24 horas depois de serem tiradas.
5. WhatsApp
Antes de se tornar o mensageiro usado por 1 bilhão de pessoas no mundo, os criadores do aplicativo, Jan Koum e Brian Acton, pensaram em uma plataforma na qual seria possível descobrir o que as outras pessoas faziam sem perguntar. Em inglês, a questão “O que está rolando?” é feita com a frase “What’s up?“. O termo “up” é sonoramente parecida com a redução da palavra application (aplicativo, em português), app, daí o trocadilho “WhatsApp”. Curiosamente, o nome “Zap”, como o programa é carinhosamente chamado por muitos brasileiros, foi levado em consideração, mas não foi o eleito.
A versão pensada inicialmente, somente informaria se a pessoa estava ocupada ou disponível para conversar (através de outros apps), mas foi incorporado um serviço de bate-papo integrado. Assim, se tornou o primeiro a permitir o envio mensagens de texto gratuitas, somente com o uso do pacote de dados ou Wi-Fi.
6. Twitter
Menos óbvio, o nome da rede social de mensagens curtas foi encontrado no dicionário. Seus co-criadores queriam desenvolver um serviço que aliava o envio de mensagens curtas, estilo SMS, a um pequeno grupo de pessoas, em tempo real. A princípio, seria chamado “Status” — denominação bastante óbvia — substituída por Twitter, quando a palavra foi encontrada ao acaso. Em inglês, o vocábulo significa “uma breve explosão de informações inconsequentes e cantar dos pássaros”, em livre tradução.
7. Pinterest
Assim como o Snapchat e o Instagram, a ideia para o nome da rede social de compartilhamento de imagens também surgiu da junção de palavras. A sugestão foi feita pela namorada de um dos co-fundadores, Ben Silbermann, a partir da união dos conceitos de “pin” (tachinha) ou “pinboard “(quadro de avisos) e “interest” (interesse). O que tem tudo a ver com que o serviço oferecido pela plataforma: salvar imagens de coisas que interessam e visualizar aquelas que importam para outras pessoas.
8. Skype
O Skype foi um dos primeiros serviços a permitir comunicação por voz, como ligação telefônica, através da Internet (VoIP) — o que tornou telefonemas de longa distância mais baratas. Por usar um sistema de comunicação peer-to-peer, ou seja, diretamente de um ponto a outro, os criadores do programa resolveram chamá-lo de “Sky peer-to-peer”. O nome, no entanto, não tinha boa sonoridade e era pouco comercial. Por isso, foi mudado para “Skyper”. No entanto, o domínio “skiper.com” já tinha dono, o que fez cair o “R” e se tornou, por fim, Skype.
Fonte: https://www.techtudo.com.br