Construir marca é líder com o mundo atual é uma realidade na mesa de todos os CEOs das grandes empresas, entretanto, nem apenas das grandes empresas é que o branding deve ser debatido. Imagina que o Google começou em um quarto de uma faculdade. Sempre que me falam “mas será que a minha marca é grande o suficiente para fazer branding” eu digo que nenhuma marca nasceu gigante. O Google é apenas um dos milhares de exemplos que temos.
Cave seu propósito
Qual sua razão de ser e existir? A personalidade é única. Marcas sem personalidade são marcas que não ficam na memória de ninguém. Pense na sua infância e tente lembrar dos seus amigos e amigas da época da escola. Será um fato, que você vai lembrar das que tinham a personalidade mais forte, as que eram as mais engraças, bravas ou aquelas líderes por natureza. Você vai se lembrar daquele mais tímidos, que ficavam no canto, mas a sua memória vai demorar um pouco para processar isso.
O propósito do Google é “organizar as informações do mundo”. Esse propósito muda o mundo? Bem, se você acha que o Google não mudou o mundo, você está pelo menos 25 anos atrasado com o que está ocorrendo, do mesmo jeito, que estamos sempre falando que o propósito da empresa é mudar o mundo.
O Google vem conseguindo, até porque, o propósito impacta no dia a dia das pessoas, e todos no Google, estão – ou pelo menos deveriam estar – preocupados em organizar as informações. Pelos mais de 50 produtos que o Google disponibiliza para o grande público, gratuitamente, vemos que o propósito está inserido nos produtos, na comunicação no dia a dia e consequentemente na marca.
Marcas não são logos
Muita gente acredita que, por ter uma marca, já é o suficiente. Na verdade você tem um logo, não uma marca. A diferença é que logos são desenhos, marcas tem significado, e claro, que o logo e posicionamento são ícones pra transmitir isso, da mesma forma, que marcas precisam ser construídas diariamente, entendendo o que se passa no mundo, e nesse momento, o mundo passa por uma das suas maiores transformações da história.
Branding vai além do logo, é um exercício diário. A tríade do branding, é saber o que a marca é, o que ela faz e como ela se comunica. A comunicação passa por entender que as marcas não são o que elas dizem, mas sim o que as pessoas percebem sobre a empresa.
Essa frase não é batida, é uma frase que tem que estar no topo de qualquer estratégia de marca e comunicação, independente se é no universo online ou offline.
Marcas constroem territórios proprietários
A personalidade precisa ser exposta, pois personalidades tímidas não chamam a atenção. Marcas tem seus territórios próprios. Quando uma pessoa busca um segmento, existem diversos territórios a serem analisados, quando uma marca se apropria de um, ela chama a atenção daqueles que querem aquele território, claro, que as pessoas não sabem distinguir territórios, mas elas tem gostos, e esses gostos, são os territórios.
Uma pessoa que quer tomar uma bebida energética e sem calorias. O que essa pessoa quer? Vamos colocar como exemplo, que ela queria uma bebida saudável, gostosa e que ela não queria ter culpa de beber e engordar. Vejam que temos alguns territórios, por exemplo, um pode ser a bebida saudável, mas a percepção das pessoas é que saudável não tem sabor, o que nem sempre é verdade, mas é a percepção geral.
A marca que se apropriar do saudável com sabor, tem maiores chances de atingir o público que espera isso, aqueles que não se importam com o sabor, mas sim com o saudável, vão buscar outras marcas que estão nesse território, ainda no exemplo acima, tem o território do energético, ou seja, quem deseja algo que possam ajudar no seu dia a dia. Até os momentos de consumo são diferentes, bebida saudável e energética pode ser tomada pela manhã ou durante treinos, já a saudável, pode ser consumida na hora das refeições.
Territórios diferentes, que marcas similares brigam. Ganha quem o consumidor achar a melhor dentro desse território, as vezes, as marcas lideres no seu segmento, ditam as regras, criam as tendência e tem mais consumidores fieis. A RedBull está ai para não me deixar mentir, assim como a Coca-Cola, Google, Apple, McDonalds, Harley-Davidson, Starbucks, Outback e por ai vai.
Marcas icônicas
Acima citei algumas das mais icônicas do mundo. Quando se pensa em café, tem milhares de marcas, mas quando se pensa em uma marca de café que traz uma experiência, a Starbucks é quem domina. Existem cafeterias, que inspiradas na Starbucks, surgiram em todo o planeta, o que é normal acontecer, mas ela será sempre única, quer dizer, será se mantiver o segredo das marcas icônicas: constância.
Outro fator importante, é que marcas icônicas não copiam, elas são copiadas. Se você buscar réplica de canetas, na Internet, achará diversos sites que vendem Montblanc, em muitos, a falsificação é grotesca, mas em outros casos, até quem trabalha na marca pode ser confundido devido a perfeição. Mas porque a Montblanc é a marca de canetas mais falsificada no mundo? Simplesmente porque ela é a marca mais icônica do mundo, quando o assunto é caneta de luxo.
Existem diversas marcas de caneta pelo mundo, desde as mais baratas de 5 reais, como outra icônica marca, como a Bic, como canetas mais caras, como da Hugo Boss, uma importante marca de moda masculina com sua linha de canetas na faixa de 600 reais, muito acima da Bic, mas muito abaixo da Montblanc e suas canetas na faixa de 5 mil reais, com algumas passando do milhão de reais ou dólares.
Construir marca é líder com o mundo atual
Passa por alguns pontos, como os acima citados, mas também passa por outros importantes, como entender que marcas contam histórias, com consistência, como dito acima, mas também marcas mudam o jogo.
Fonte: novaescolademarketing.com.br