A comunicação organizacional assumiu uma nova posição estratégica nas empresas, alterando antigos limites e de uma forma muito mais abrangente. Com referências ao funcionamento da empresa, que envolve processos desde o clima interno até as relações institucionais, além da questão tecnológica, a comunicação organizacional acompanhou as mudanças na forma de se comunicar com diferentes públicos.

Com isso, surge a alteração de papéis, ou seja, o receptor também produz informação e contribui de forma opinativa em determinados assuntos pertinentes à empresa ou algum serviço específico. Provavelmente o receptor seja o principal agente de mudanças. Essa interatividade e o compartilhamento da informação fizeram com que as empresas alterassem sua forma de se comunicar, agora de maneira segmentada e customizada.

Para minimizar possíveis ruídos de comunicação nas empresas, é preciso elaborar um planejamento de comunicação que leve em conta seus públicos, a rapidez de interação e a resposta, selecionando as redes sociais e recursos tecnológicos que realmente interessam e podem ser utilizados pela organização, para obter o máximo rendimento das tecnologias disponíveis. O principal desafio é entender o que se quer comunicar e quais estratégias utilizar para isso, sempre monitorando as respostas do receptor, e quando forem negativas ou com opinião contrárias às da organização, ter agilidade suficiente para traçar uma nova estratégia para reverter a situação, sempre com transparência e seriedade.

Por Alessandra Lanchoti

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