A história da Propaganda Brasileira surgiu em meados de 1800, quando a mídia televisão ainda não existia.
No Brasil, a propaganda está no sangue. Mascates, ambulantes e tropeiros foram os primeiros vendedores, pioneiros das vendas por telefone, catálogos e Internet. Na época, ninguém era cliente, e sim freguês. Foi com Tiradentes, com seus panfletos, seus cartazes e seus santinhos, que o Brasil conhece a primeira campanha política para a Independência.
O jornal foi criado em Londres por Hipólito da Costa, em 1806. Jornal, classificados, agencia de propaganda, o trio entra em cena em 1891, com a criação da “Empresa da Publicidade e Comércio”. No inicio do século, o radio trouxe os jingles, a imaginação e o sonho para a vida brasileira. No inicio dos anos 50, época da Radio Nacional, dos programas de auditório, das disputas de Emilinha e Marlene e dos Fãs-clubes organizados, apelidadas pelos cariocas de macacas de auditório.
No Brasil, 1950 marca a chegada da televisão , que como o radio, revoluciona a vida brasileira. Os “Anos de Chumbo”, como foram chamados os 20 de ditadura, marcaram até hoje a vida do brasileiro. O grande anunciante era o governo. Deu-se também o boom das telecomunicações e da Comunicação. As rádios FM conquistam um público impressionante. A TV a cores muda mais uma vez a propaganda. Na mídia impressa, o off-set e roto gravura abrem caminho para o padrão de qualidade na propaganda.
Até o final dos anos 80, as duplas de criação que surgiram nos anos 70 passaram a trabalhar em equipe, numa espécie de agencia sem paredes, que integrou Mídia, Planejamento e Criação.
Até o ano de 1900, as propagandas no Brasil baseavam-se em temas como compra e venda de móveis e até de escravos.
Um outro habito da época era a utilização de políticos em muitas propagandas. No começo do século, surgem as revistas, com a finalidade de promover anúncios. Em 1913, nasce a primeira agencia de publicidade, Eclética. A crise de 1929 e as revoluções de 1930 e 32, não só abalaram a economia, mas também paralisaram a propaganda totalmente. “A revolução de 1932 foi a implantadora da indústria no país”.
A primeira fase da propaganda no Rádio foi marcada pelo pioneiro Sangirardi Jr., essa se destacou pelos programas de grandes dimensões, musicais, locutores, programas de auditório, rádionovelas, com grandes recordes de audiência.
Na década de 40 as atividades publicitárias foram as mais turbulentas, problemas surgiram, o decréscimo violento no movimento de anúncios. O período de 1941 a 1945, foram anos de guerra também para a propaganda, guerra das trocas comerciais. Já o período de 1945 á 1950, o país procurando corrigir as falhas no desenvolvimento econômico e social pós-guerra.
Foi a “grande atração do momento”, facilidades de pagamento, tudo para agradar os consumidores.
Nasciam em 1949 os convênios entre agencias de propaganda, juntamente com a Associação Brasileira de Propaganda (ABA) e o Conselho Nacional de Imprensa (CNI) tempos mais tarde surgia a Associação Brasileira de Agencias de Propaganda (ABAP). Em 1950 o Brasil recebe sua primeira emissora de TV, a Rede Televisão Tupi de São Paulo.
Com a chegada da TV, incia-se a discussão sobre estratégias de marketing como propaganda, promoção e pesquisa de mercado para atingir as metas de vendas dos fabricantes, foi uma virada para as agências e todo o mercado publicitário brasileiro.
Fundou-se em 1951, pela necessidade de formar profissionais da área, a primeira Escola Superior de Propaganda. Com professores escolhidos entre os profissionais mais qualificados e empenhados a orientar e visar o lado prático.
O repórter fundador do Diários Associados, da TV Tupi, a frente de O Jornal do Rio de Janeiro, dono cadeia de jornais e emissoras de Rádio, e mais tarde o homem de propaganda, Assis Chateaubriant foi o criador do primeiro departamento de propaganda de um jornal no Brasil.
Fonte: monografias.brasilescola.uol.com.br