Se você é um dos milhares de desempregados em virtude da crise mundial ou está descontente com seu emprego atual, provavelmente sua melhor opção seja o LinkedIn. A natureza humana é tal, que é sempre mais fácil conseguir um emprego com um conhecido do que com uma pessoa completamente estranha.

É justamente por isso que a ferramenta de rede profissional LinkedIn tem o poder de expandir o universo de quem você conhece. O LinkedIn existe para ajudar as pessoas a aproveitar ao máximo sua rede de contatos profissionais. A missão é conectar profissionais de todo o mundo e ajudá-los a progredir em suas carreiras.

A história
A história começou quando Reid Hoffman e Konstantin Guericke, formados pela tradicional Universidade de Stanford, começaram a planejar sua própria rede profissional online no final da década de 90. Em dezembro de 2002, juntamente com Allen Blue, Eric Ly e Jean-Luc Vaillant, eles fundaram a LinkedIn. Rapidamente, no dia 5 de maio de 2003, a nova rede social foi colocada no ar. Diferentemente das inúmeras rede sociais disponíveis no mercado como Orkut, MySpace e Facebook, o LinkedIn foi criado especialmente para relacionamentos profissionais – encontrar um emprego, descobrir malas diretas, entrar em contato com possíveis parceiros de negócios – e não apenas para fazer amigos ou compartilhar fotos, vídeos e músicas. O perfil criado pelos usuários do LinkedIn assemelhava-se a um currículo profissional. O foco estava no histórico acadêmico e profissional, e não na lista de passatempos e filmes preferidos. Para preencher a página do perfil, o usuário começaria criando registros separados para seus empregos atuais e anteriores – cargo, empregador, ramo de atividade, período e uma breve descrição das atividades realizadas. Inicialmente os cinco fundadores convidaram 300 pessoas de sua lista de contato profissionais a participarem da nova rede social.

No fim do primeiro mês de operação, o LinkedIn já possuía mais de 4.500 membros, que utilizavam a rede para compartilhar informações, idéias e oportunidades. Rapidamente o novo negócio despertou o interesse de grandes fundos de investimento como o Sequoia Capital, que no mês de outubro investiu US$ 4.7 milhões no promissor empreendimento. O novo negócio encerrou o ano com mais de 81.000 membros, 14 funcionários e uma grande surpresa: mais da metade de seus membros vinham de fora dos Estados Unidos.

Em abril de 2004, antes de completar um ano de vida, o LinkedIn atingiu a marca de 1 milhão de membros. Ainda neste ano a empresa recebeu novos investimentos da ordem de milhões de dólares, encerrando o período com mais de 1.6 milhões de membros. Em 2005 a empresa introduziu novos serviços como o LinkedIn Jobs (serviço que ajudava ao membro utilizar sua rede de contatos para conseguir novas oportunidades de trabalho), além de introduzir o sistema de assinatura pago de seus serviços. O LinkedIn atingiu rentabilidade em março de 2006.

Com mais de 15 milhões de membros até outubro de 2007, o LinkedIn se tornou uma das redes sociais online que mais crescia no mundo. O movimento cresceu 323% de julho de 2006 a julho de 2007, tornando o LinkedIn o principal lugar online de destino dos relacionamentos profissionais. Neste ano muitas novidade foram introduzidas como o Blog corporativo, a possibilidade de inserir fotografia no perfil, o LinkedIn Answers (permite que usuários da rede troquem informações sobre assuntos de seu interesse, sendo uma boa forma de se manter em dia com os assuntos de uma determinada área profissional) e a loja online da marca. No ano seguinte, com a explosão do número de usuários, que atingiu mais de 33 milhões, o LinkedIn lançou novos produtos como o serviço para telefones móveis (LinkedIn Mobile), ferramentas especialmente voltadas para recrutadores, a versão em espanhol do site, novos aplicativos, além de inaugurar seu primeiro escritório internacional na cidade de Londres. Recentemente foi lançada sua versão oficial em português. No início de 2011, após atingir a marca de 100 milhões de usuários, o Linkedin criou uma página na Internet para reproduzir histórias de sucesso para que seus membros contem como a rede social os ajudou com novos contatos no mundo dos negócios. Pouco depois, no mês de maio, a empresa abriu seu capital na Bolsa de Valores, sendo a mais bem-sucedida de uma empresa de internet dos Estados Unidos desde a do Google, em 2004.

O funcionamento
O principal propósito do site é permitir que usuários registrados possam manter uma lista detalhada de contatos de pessoas que eles conheçam em empresas. As pessoas nessa lista são chamadas de conexões. Os usuários podem convidar qualquer um (seja um usuário LinkedIn ou não) para tornar-se uma conexão. Esta lista de conexões pode então ser usada de várias maneiras:
● Uma rede de contatos acumulada, constituída de suas ligações diretas, de segundo grau, terceiro e assim por diante, facilita o conhecimento de alguém através de seus contatos mútuos.
● Isso pode ser usado para encontrar trabalhos, pessoas e oportunidades recomendadas por qualquer um na sua rede de contatos.
● Empregadores podem listar trabalhos e buscar por candidatos potenciais.
● Todos os candidatos a emprego podem rever o perfil de contratação e descobrir qual dos seus contatos existentes poderia apresentá-lo aos empregadores.

O sucesso
Longe do espírito voltado ao lazer, comum nos serviços de relacionamento e comunidades, o LinkedIn permite criar uma rede de contatos profissionais, facilitando a busca de referências e indicações para empregos. O serviço também é útil para manter contato com ex-colegas de faculdade e de trabalho, além de trazer recursos úteis, como avisos por e-mail de mudanças de dados dos contatos e uma barra para o Outlook, que facilita a elaboração de mensagens para membros do LinkedIn. A grave crise mundial que assolou o mundo transformou o LinkedIn na mais recente sensação do mundo virtual. De meados de 2008 para cá, a comunidade registrou quase um novo usuário por segundo. Voltada exclusivamente para networking profissional, a rede virou alvo de milhões de executivos desempregados. O repentino interesse é facilmente explicado: o site é uma das principais ferramentas de empresas headhunters do mundo inteiro. Freqüentada por CEOs das maiores empresas do mundo, como Jerry Yang, fundador do Yahoo, e Larry Ellison, CEO da Oracle, a rede ganhou grande visibilidade no meio empresarial.

Enquanto os novos usuários entram em busca de empregos, os altos executivos a utilizam como fonte de informações. Mas o LinkedIn realmente ganha dinheiro com o LinkedIn Corporate Solutions, uma ferramenta voltada para as empresas de recrutamento pessoal (Haedhunters). Com o pagamento de uma taxa de assinatura anual, que varia de US$ 100 mil a US$ 250 mil, o serviço oferece a esses profissionais um sistema de busca aprimorado e um software de gerenciamento para encontrar candidatos. É este modelo de negócios que diferencia o LinkedIn das demais redes sociais e que o mantém independente de gigantes da tecnologia, como o Google. Outras fontes de receita da empresa são: assinantes Premium (que pagam entre US$ 25 e US$ 500 mensais para utilizar ferramentas do site e abrir as suas redes de contatos) e a publicidade.

Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Lançamento: 5 de maio de 2003
● Criador: Reid Hoffman, Allen Blue, Jean-Luc Vaillant, Konstantin Guericke e Eric Ly
● Sede mundial: Mountain View, Califórnia
● Proprietário da marca: LinkedIn Corporation
● Capital aberto: Sim (2011)
● Chairman: Reid Hoffman
● CEO: Jeff Weiner
● Faturamento: US$ 243.1 milhões (2010)
● Lucro: US$ 15.4 milhões (2010)
● Valor de mercado: US$ 8.5 bilhões (agosto/2011)
● Usuários: + 100 milhões
● Acessos: 13º site mais visitado da Internet
● Presença global: 200 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 990
● Segmento: Tecnologia e comunicação
● Principais produtos: Rede social
● Principais concorrentes: Facebook, Xing e Monster Worldwide
● Ícones: Um mago
● Slogan: Relationships Matter.
● Website: www.linkedin.com

A marca no mundo
Atualmente o LinkedIn, disponível em inglês, português, francês, italiano, espanhol e alemão, possui mais de 100 milhões de usuários (dos quais 44% são americanos) em 200 países e territórios do mundo. No Brasil já são mais de três milhões de usuários. A cada um segundo um novo usuário se integra a rede social profissional, que hoje em dia se transformou em uma das estrelas da chamada Web 2.0. Em 2010, a rede de relacionamento realizou aproximadamente dois bilhões de pesquisas de pessoas. Os principais executivos e grandes empresas hoje possuem um perfil no LinkedIn. No início de 2011 mais de 2 milhões de empresas possuíam páginas na rede social.

Você sabia?
● Com sede na cidade californiana de Mountain View, o LinkedIn conta com filiais em São Francisco, Chicago, Nova Iorque e Omaha, Nebraska. A empresa também marca a sua presença internacional e opera em Amsterdã, Dublin, Londres, Paris, Sydney, Toronto, e Mumbai, na Índia.
● Em abril de 2011, o LinkedIn contava com mais de 11 milhões de usuários recém-formados* em todo o mundo.
* É considerado recém-formados pessoas que se formaram por uma universidade nos últimos cinco anos, ou seja, entre os anos de 2005 e 2010.

Fonte: http://mundodasmarcas.blogspot.com/