Quem é da área gráfica já está mais do que acostumado a trabalhar com diversos modos de cores, como falamos em nosso último blog sobre fechamento de arquivos, sendo os mais conhecidos o RGB (usado para a visualização de cores em monitores), o CMYK (usado para a impressão de materiais) e o PANTONE, um sistema de cores especiais que será o tema do nosso artigo. Vamos lá?
Ao ouvir falar de PANTONE, certamente já imaginamos uma paleta infinita de cores que nem sabíamos que existiam. Mas não se trata apenas disso. É um sistema de cores mundialmente conhecido pela sua padronização e reprodução precisa. Atua nas etapas de seleção, comunicação e controle das cores.
A empresa PANTONE foi criada em 1962, por Lawrence Herbert. Tinha como propósito criar cartões de cores para companhias de cosméticos. Havia a necessidade de uma linguagem que unificasse o espectro de cores e reproduzisse de forma fiel as cores desejadas. Foi então que, em 1963, lançou o PMS (PANTONE MATCHING SYSTEM), um manual de cores padronizadas. Continha apenas dez cores.
A ideia por trás era que qualquer impressora pudesse reproduzir a cor de acordo com as instruções contidas nele. A PANTONE não foi o primeiro método de padronização de cores, porém, é o mais conhecido.
Esse sistema é utilizado quando as gráficas precisam chegar a uma cor específica que não pode ser representada pelo CMYK, como cores metalizadas e fluorescentes, ou quando há a necessidade da reprodução exata para a padronização de uma marca, por exemplo.
REFERÊNCIA MUNDIAL
A PANTONE se tornou referência internacional e instrumento fundamental no mundo gráfico, de moda e design. Além disso, todos os anos a PANTONE divulga a cor do ano, resultado de um estudo de meses sobre tendências ao redor do mundo e que influencia a criação de produtos e decisões de compra em múltiplas indústrias.
Fonte: https://www.powergraphics.com.br