A brincadeira de “telefone sem fio” vem da infância: uma criança na ponta passa a mensagem sussurrando para os colegas até chegar a um último destinatário. O resultado é que sempre acabava deturpada e bem diferente da original. Essa dinâmica atualmente está por trás de alguns treinamentos, palestras e cursos: o profissional participa de aulas presenciais e volta para a empresa com a missão de passar o conhecimento para os demais colaboradores. Porém, nem sempre o conteúdo compartilhado é fidedigno, gerando frustrações.

Para reverter essa situação, empresas e instituições de ensino apostam na utilização de vídeos e transmissões pela Internet. O surgimento de novas tecnologias e a popularização do conceito de “conteúdo on-demand” com o uso de streamings como Netflix e Spotify, permite o avanço destas ferramentas em salas de aulas para professores, mentores e alunos. Dessa forma, o conteúdo é compartilhado com um maior número de pessoas, com menos ruídos na mensagem.

A solução já é adotada, por exemplo, em grandes corporações, que possuem um alto número de funcionários e redes de franquias. Com transmissões pela web e gravação de vídeos, é possível alinhar o discurso e garantir que um ensinamento complexo seja passado na íntegra a todos os colaboradores. Além disso, o uso da tecnologia reduz a operação e economiza dinheiro, permitindo o investimento em áreas mais importantes, como a própria produção de conteúdo.

A utilização de soluções digitais para o ensino alavanca o e-learning, uma modalidade de ensino à distância que utiliza recursos eletrônicos e virtuais. Mercado em franca expansão em todo o mundo, deve crescer, de acordo com o informativo da Online Business School (OBS), entre 10% e 15% até 2018 no Brasil, enquanto que na América Latina a média fica em 9,7% no mesmo período.

Em um mundo em que a informação é abundante e está disponível em vários lugares, simplificar o acesso ao conhecimento é o primeiro passo para passar a mensagem adequada.

Fonte: Administradores.com.br | Fonte: Divulgação.