Aumento no número de micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEIs) aponta para a diluição da crise econômica brasileira. Consequentemente, começam a surgir mais vagas de empregos no mercado formal. No primeiro semestre de 2021, a quantidade de microempresas cresceu 46% e o comércio eletrônico atuou como um dos principais agentes da recuperação.
Está crescente o número de abertura de micro e pequenas empresas e o aumento de registro de microempreendedores individuais (MEIs). No primeiro semestre de 2021, a quantidade de microempresas cresceu 46%, passando de 267,1 mil para 390,4 mil. Muito do avanço foi impulsionado pelo comércio eletrônico.
Parte do papel, literalmente, sai de cena acelerando o desenvolvimento dos meios digitais e o marketing tem sido a palavra chave para quem quer se destacar. A Confederation of European Paper Industries – CEPI (associação europeia que representa a indústria do papel) informou que o consumo global de papel diminuiu 6,6% em 2020. A pandemia acelerou o declínio da procura das gramagens gráficas. A produção global diminuiu mais de 18,0%, e isso afetou especialmente o papel jornal (20,5%) e o papel para impressão e escrita (18,4%).
A tendência de migrar e fortalecer negócios na internet se intensificou em 2020 e os números apontam que o setor não para de crescer. Isso é o que revela o relatório da Ebit Nielsen em parceria com o Bexs Banco apoiado em dados da 44ª edição do Webshoppers. Segundo o estudo, o comércio eletrônico bateu recorde de vendas no primeiro semestre de 2021: atingiu R$ 53,4 bilhões em faturamento no Brasil. O resultado aponta um crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Tornar-se empresário tem figurado como uma escolha para quem ficou desempregado e já tinha uma tendência empreendedora ou para quem teve tempo para se dedicar, coragem de arregaçar as mangas e colocar em prática o sonho de ter o seu próprio negócio.
Esse foi o caso da administradora de empresas, Taís Vieira Batista e do engenheiro de produção, Ednaldo José Batista, que são casados e decidiram investir, juntos, em um franchising home based especializado em websites e marketing digital. A ideia da franquia da Hostnet é ajudar outras empresas a obterem sucesso na internet, comercializando produtos e serviços como criação de sites, lojas virtuais, aplicativos, automação de e-mail marketing, infraestrutura de hospedagem de sites, registro de domínio e e-mail corporativo.
Segundo os novos empreendedores, que inauguraram a unidade de franquia em São José dos Campos – SP, em junho, o mercado de tecnologia e internet em geral é bastante concorrido, amplo e com várias possibilidades de crescimento. “A própria internet não é um fim, ela é um meio. O melhor caminho para quem quer inovar e ter sucesso”, afirmou Taís Batista.
Fonte: terra.com.br