Com a invenção da imprensa por Johannes Gutenberg, por volta do ano 1450, a Alemanha teve uma grande vantagem em relação aos outros países europeus para reproduzir livros, jornais e inclusive revistas em grande escala.

Até aquela época, para se transmitir alguma notícia de relevância eram utilizados panfletos. Aos poucos eles começaram a ser publicados com mais frequência. Seu estilo não era ainda de uma revista, mas tinham um misto de revista com jornal. Seu formato era semelhante ao de um pequeno livro e as matérias publicadas podiam ser importantes, mas não eram diárias. Esses folhetos acabaram servindo de base para as revistas.

Apesar de ter o maquinário apropriado, a primeira revista que se tem notícia surgiu somente dois séculos depois do invento de Gutenberg. Intitulada “Erbauliche Monaths-Unterredungen” (que em tradução livre significa “Edificantes Discussões Mentais”), a publicação foi criada na cidade de Hamburgo (Alemanha), no ano de 1663. Nove anos depois a França lançou a revista “Le Mercure” e em 1690 surgiu na Inglaterra a “Athenian Gazette”.

No Brasil a primeira revista surgiu no ano de 1812 na cidade de Salvador (Bahia). Com o título “As Variedades ou Ensaios de Literatura”, a publicação tratava de temas cultos. Em 1839 foi lançada a “Revista do Instituto Histórico e Geographico Brazileiro”, que abordava temas culturais e a científicos. Essa revista continua a ser publicada em nossos dias, sendo uma das mais longevas publicações especializadas do mundo ocidental.

Ao longo dos anos as formas de impressão foram se aperfeiçoando, o preço do papel foi ficando mais acessível e a publicidade foi aumentada com o intuito de reduzir as despesas. A soma desses fatores favoreceu a propagação de revistas de diversos segmentos e para distintos públicos.

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